Thursday, May 31, 2007

Eu sei que era mais giro quando eu punha fotos, e tenho imensas fotos em falta. Mas neste momento todos os meus dados estao perdidos algures no estupido do meu computador. Mal resolva a situacao encho isto de fotos!
Trabalho, trabalho, trabalho. Assim se resume a minha semana. Foi muito giro ir a Portugal matar saudades, mas como nao da para matar saudades e trabalhar ao mesmo tempo, agora ha que compensar e trabalhar, trabalhar, trabalhar...

Nao, nao fiz greve aos acentos, apenas me encontro na triste condicao de "pessoa sem portatil" (nao tenho portatil nem televisao...desde que ca cheguei em Janeiro comprei umas sapatilhas de 19$, uma boina e 3 camisolas...quem diria que ia ser nos states que ia viver a minha fase menos consumista?? :P)que leva a que esteja numa sala de computadores da universidade, as 11 da noite (sim, hoje trabalhei o dia todo ate as 11 da noite!), a escrever isto.

Estou numa fase workaholic do trabalho: nao consigo parar de trabalhar, de ler, de pesquisar, de escrever. Tendo em conta que tenho muito para fazer, nao deixa de ser positivo. Estou cada vez mais apaixonada por esta area de estudo e a cadeira que estou neste momento a frequentar - "psychological perspectives on war and peace", esta sem duvida a ajudar-me a direccionar a minha exploracao do tema...e a agucar cada vez mais o meu apetite!

Hoje vimos um documentario sobre o conflito no Israelo-palestiniano. Depois debatemos o assunto. O nosso colega israelita preferiu nao entrar no debate explicando que ter uma posicao muito vincada sobre o mesmo e nao nos querer influenciar. Mais para o fim do debate, nao resistiu e saltou para o quadro dando-nos uma pequena aula sobre a geografia da regiao e sobre o que ele pensa sobre o assunto. Nao vou descrever o que ele disse, direi apenas que nao foi tao "obtuso" como eu imaginava que seria uma pessoa que viveu em Israel, mas foi tao tendencioso como eu imaginava que seria uma pessoa que viveu em Israel. Perceberam? :P

Na proxima aula vamos ter como convidado um professor arabe que nos vai explicar a perspectiva palestiniana. Estou curiosa para ver como vai ser o debate entre ele e este nosso colega. Vai ser sem duvida uma experiencia interessante...

Primo: eu tb estou a ser paga...e pelo nosso Governo! As vezes penso o que o socrates acharia se viesse ler o meu blog e visse como esta a ser investido o dinheiro do governo. :P Agora falando a serio, acho que estou a conciliar bem as duas coisas: trabalho e diversao, e tento sobretudo compensar durante a semana as saidas dos fds.

Nao, nao e responsabilidade...e mesmo tambem ter um relatorio para enviar para a FCT no final do ano...para que eles me renovem a bolsa! Espero que nao facam uma pesquisa de blogs durante a ponderacao da renovacao... ;)

Com que entao trafico de gatos com o ruds, hein? ;)

Wednesday, May 30, 2007

O meu pc pifou de vez, portanto vou ter de comprar outro...

O FCPorto vendeu o Anderson...

Dia para esquecer.

Monday, May 28, 2007

Acabo de receber um forward com este texto da professora Carla Machado (escreve todas as quintas no pùblico). Aproveito para recomendar as suas crónicas do Público e para divulgar o texto dela no meu blog, porque acho que deve ser lido pelo maior nº possível de pessoas.

Para quem não sabe: a Professora Carla Machado é a minha orientadora de doutoramento. Foi minha professora durante a licenciatura e foi sem dúvida a professora que mais me marcou. Para mim e para algumas das minha colegas ela é uma espécie de "modelo a seguir", de referência, no departamento de psicologia da universidade. Foi muito por causa dela que optei pela área da psicologia da Justiça, e foi COMPLETAMENTE por causa dela que conheci esta área da "peace psychology" e tive esta oportunidade de vir para Boston trabalhar nesta equipa de investigação. Quando decidi fazer doutoramento nunca me passou pela cabeça ter outro orientador que não a professora Carla. Leiam o texto e tenho a certeza que perceberão porque o divulgo e porque acho que a minha orientadora é alguém excepcional não só em termos académicos mas também, e mais importante, como pessoa.

"Um olhar necessário", in Público, 28.05.07

"Na rua, são sobretudo as crianças que olham. "Mãe (é sempre mãe;
porque será?), porque é que aquela senhora usa aquele lenço?", "Mãe, o
que é que ela tem?", "O que lhe aconteceu?". Alguns adultos respondem
às perguntas das crianças. Outros, ainda, olham também. Há mesmo quem
chegue a virar a cabeça e a prolongar a mirada.

Suponho que é normal. Demasiado habituados a um país uniforme,
estranhamos o que nos arranha a superfície das expectativas. Já não
estranhamos o cego nem o aleijado a pedir - desses iludimos a
presença, desviando o olhar. Mas ainda olhamos quem fala ou parece
diferente, na cor, no aspecto ou no agir.

Primeiro tive medo, confesso. A cabeleireira, teimosamente guardada no
armário, olhava para mim, a insinuar: "Não precisas de passar por
isso. Podes parecer normal". Ainda cedi, algumas vezes. Mas era como
se outra que não eu me habitasse. Outra, saudável. Não eu, com cancro.
Depois decidi: "Não uso mais". E assim tem sido. Olhem, se quiserem.
Aliás, façam o favor de olhar. Porque eu estou aqui, neste espaço, com
o mesmo direito de aqui estar que antes tinha. E é bom que vejam que,
como eu, muitos outros diferem. Que a saúde, como a normalidade, é uma
ficção que só temporariamente habitamos. E que, a qualquer momento,
qualquer um de nós pode ser o temido rosto do "Outro".

Olhem para mim e vejam-me.

Não olharam. Não olharam a tempo, no caso da criança que foi forçada a
afastar-se da escola por ter cancro. E por não terem olhado a tempo,
às dores já sentidas juntaram outra dor. Não há desculpa para causar
dor a quem habita a dor mais funda de todas, a de poder perder um
filho. Ou para ferir quem é mais frágil, embora tenham muitas vezes
almas fortes, as frágeis crianças que povoam os corredores dos IPO.

É certo que não há nunca, nestas coisas, vilões e vítimas passivas.
Que as pessoas por vezes reagem intempestivamente a situações
"pequenas" (não sei se foi o caso, mas o que é "pequeno" face ao
sofrimento de uma criança e à impotência de quem a quer proteger?).
Mas também é certo que as coisas só chegam a este tipo de extremos
porque alguém que devia ter visto e agido não olhou e não o fez. Para
que serve uma escola, afinal, se não cuida dos mais fracos que lhe são
entregues?

São, já disse, as crianças as primeiras a olhar. Porque ainda não não
dominam a arte do subterfúgio, querem saber: "Mãe, porque é que aquela
senhora não tem cabelo?". São as crianças, como no caso daquela
escola, quem por vezes é mais cruel. Mas não é necessariamente assim.

Há alguns meses, a minha filha de quatro anos, chorou quando lhe disse
que ia ficar sem cabelo. E disse que tinha medo. Hoje chama-me com
ternura "Ruca" (o seu boneco favorito, também sem cabelo) e "mãe
carequinha" quando me quer gozar. Não foi difícil. Bastou não
contaminar o seu olhar com o nosso medo. Será pedir de mais a quem é
adulto?"

Carla Machado

Friday, May 25, 2007

DESCUBRA AS DIFERENÇAS

21 de Janeiro de 2007: o dia em parti de Portugal para vir para aqui. Com o coração despedaçado, muito despedaçado, por causa de todas as despedidas que tive de fazer nos dias anteriores à partida...e sobretudo por causa da despedida no aeroporto: cortar o cordão umbilical que me prende aos meus pais, Gui e Miguel, e ir sozinha para outro continente, para um sítio onde ninguém estaria à minha espera...

Momentos de pânico?
Tive três...e só os posso contar agora porque se os tivesse contado em directo os meus pais batiam-me! :P

Aqui vão as histórias que nunca foram contadas da minha "odisseia em boston",

O primeiro momento de pânico foi quando cheguei a Washington, já de noite, sem malas (perdidas!!!felizmente lá foram ter a Boston no dia seguinte)), e com a viagem para Boston cancelada por causa de uma tempestade de neve. Não conhecia ninguém em Boston, mas sempre tinha uma casa onde ficar. E aqui? No aeroporto deram-me um passe com um desconto para uma série de hotéis, mas não me explicaram mais nada. Saí do aeroporto, sem saber ainda muito bem o que ia fazer...e de repente olhei para a minha própria situação e percebi que estava sozinha, à noite, no meio de uma tempestade de neve, numa espécie de Central de Camionagem, noutro continente, sem telemóvel, mas também sem ninguém que pudesse contactar para me ajudar! Confesso que me senti completamente perdida...na zona onde estava não havia taxis, talvez pela hora ou por ter saído na zona errada...nem pessoas, portanto não havia a quem pedir informações. De repente passa uma carrinha que diz "Hotel...", nem pensei duas vezes, mandei-a parar e entrei. Era um hotel caríssimo, passei a noite numa espécie de suite. :P Naquela altura só pensei em sair dali, queria lá saber se ia para um hotel de luxo ou para uma pensão! Vá lá que sempre tinha o passe de desconto, senão os meus pais matavam-me... :P

Segundo momento de pânico: na noite em que cheguei a Boston, conheci a minha roommate, a Emma, que me convidou imediatamente para ir sair com ela e os amigos. Claro que aceitei, tal como hoje continuo a aceitar todos os convites que a minha querida roommate me faz! Fomos para um bar aqui perto de casa, os amigos dela eram muito simpáticos, comecei em animada cavaqueira com alguns, entretanto a Emma desapareceu e não me apareci que tinha ficado combinado que nos encontrávamos noutro bar. Quando saímos deste bar para ir para o segundo, o pessoal viu a camioneta a passar e começou a correr para apanhá-la e ir para o tal bar, mas eu disse-lhes que ficava porque não tinha percebido que a Emma também tinha ido para lá. Na altura ainda não tinha o meu tlm americano!! :P Achei que mesmo que não encontrasse a Emma não havia qualquer problema e ia para casa, já que estava tão perto...o pequeno problema é que no caminho para o bar ia entretida a falar com a Emma e não liguei nenhuma ao caminho (o Miguel conhece bem esta minha faceta.. :P). Já que estava tão perto bastava começar a andar e acabaria por dar com a casa - pensei eu. O problema foi começar a andar na direcção errada! Andei, andei, andei, andei...a certa altura já nem sabia ir ter ao bar, quanto mais a casa! Aí estava eu, outra vez a meio da noite, outra vez no meio de uma tempestade de neve, outra vez sozinha, sem taxis e sem pessoas a passar. Nesta altura eu ainda não sabia se Boston era uma cidade segura ou insegura (é segura, acreditem!!!)...feita estúpida ainda não tinha comprado um mapa da cidade...e tinha medo de pedir indicações às poucas pessoas que passavam, porque achei que não seria boa ideia perceberem que estava perdida àquelas horas da noite...e se perguntasse à pessoa errada? Enquanto andava sabe-se lá para onde só pensava "que merda, lá estou sozinha à noite outra vez pela segunda noite seguida, já estou a abusar da sorte, estou mesmo a pedir para começar em grande e ser assaltada". Andei, andei, andei...sempre a pensar: "merda, já sei que vou ser assaltada". Entretanto passou uma mulher (porque é que achamos sempre que as mulheres são honestas e não nos vão assaltar? ;) ), pedi informações e finalmente percebi onde estava e como ir para casa. Vim para casa. No dia seguinte acordei e comprei um mapa! :P

Terceiro: este último é o mais estúpido, porque já foi resultado de excesso de confiança em mim: "eu já domino isto!". Tinha ido a New York uma vez...fui com a Emma, e mais uma vez não prestei atenção nenhuma ao caminho que fiz ou ao funcionamento do metro. Mas claro que fiquei a achar que já dominava New York! Quando foi para ir para Vermont, fiquei de ir ter com o Rui a Newark ao fim da tarde. Mas como já era uma entendida na matéria, acabei por achar que não havia problema em ir mais tarde...parti de Boston tão tarde que quando cheguei a New York era quase meia noite! Saio da camioneta em Chinatown, e...lá estou eu outra vez, de mochila às costas, desta vez sem neve mas...sozinha em New York tarde e a más horas! Ah...e sem fazer a mínima ideia de onde se apanhava o metro e muito menos de como ir ter ao World Trade Center (onde se apanha o path para New York). Vi umas miúdas que também estavam na camioneta e pedi-lhes indicações. Fui com elas até ao metro, saí na mesma estação que elas, e elas deram-me indicações de como ir a pé até ao Ground Zero. Lá fui eu, feita parva, sozinha por ali fora até dar com o Ground Zero, por ruas em que não se via ninguém, e quando se via alguém acreditem que não tinha bom aspecto. Desta vez, com o coração quase em taquicardia, pensava: vais ser assaltada e é muito bem feita, ninguém te manda armares-te em xica-esperta!

Se vcs soubessem como é fácil ir de metro de Chinatown até ao Ground Zero! E que poderia ter feito o caminho a pé pela Brodway, que em Fevereiro à meia noite não tem muito movimento mas sempre tem algum...mas quem gosta de adrenalina faça como eu: ruas esquisitas, e nada de mapa! (mas que raio de aversão tenho eu aos mapas???).

Tirando estas 3 experiências, todas em cidades diferentes para ser mais original...o que poderei acrescentar a tudo o que já fui descrevendo neste blog da minha experiência em Boston?

Que estou a adorar? Isso vocês já sabem...

Que quero cá voltar? Também penso que não é novidade...

Que o Porto é bicampeão? :P Yep, uma novidade que será devidamente celebrada neste blog.

QUE ME SENTI EM CASA. Disto acho que nunca falei. Quando aqui cheguei, senti-me imediatamente "em casa". Tirando as 2 experiências de pânico que descrevi, o que senti desde o dia em que aqui cheguei foi familiaridade, conforto, segurança...a América é diferente da Europa em inúmeras coisas. Mas as diferenças estão nos "detalhes", porque de uma forma geral isto é "igual" à Europa. Digo isto no sentido de ser também aquilo que chamamos de "o Ocidente", ou "a cultura ocidental": aqui as coisas podem ser maiores, em alguns casos mais sofisticadas...mas não deixam de ser parecidas: as mesmas marcas, o mesmo tipo de roupa, os mesmos livros, as mesmas músicas...resultado da americanização da Europa? Resultado da globalização? Provavelmente uma mistura das duas, e talvez seja justo acrescentar a "europeização da américa", uma vez que grande parte dos americanos descendem da Europa. Não sei explicar as razões, mas sei que cheguei aqui e senti-me em casa, e tenho a certeza que não me sentiria assim "em casa" se tivesse ido para a Índia ou para a China ou para algum país do Médio Oriente.

Não há nada mais parecido com a Europa do que os Estados Unidos. E nós odiamos os americanos, mas a verdade é que somos o que de mais parecido com eles existe no mundo!

Seja por similaridades, seja por Boston ser uma "cidade à parte", ou a "cidade mais europeia dos EUA"...seja por ter tido sorte com as amizades que fiz por aqui....

Senti-me em casa! E não foi passado um mês, mas logo desde os primeiros dias! E pensei, como no anúncio: Aqui vou ser feliz! :P

Então qual foi a grande diferença entre o dia 21 de Janeiro e esta segunda partida de Portugal, perguntam vocês?

Há uma coisa que esperava que fosse mais diferente: as saudades. Agora custou-me menos partir, muito menos. Mas estava à espera que não custasse nada, por já estar tão instalada aqui em Boston e por agora faltar menos tempo para estar com todos outra vez. Mas ainda assim custou um bocado. Percebo agora o que os meus amigos daqui me dizem quando referem que "custa sempre".

Outra diferença: agora não é excesso de confiança, eu conheço Boston como a palma da minha mão! E duvido que me perca em New York... ;)

Ontem cheguei, e não me senti em casa: eu ESTOU em casa! Uma casa temporária, é certo. Mas já tenho as minhas rotinas, o meu café, os meus bares, livrarias e lojas de música preferidos....sinto saudades dos meus amigos de cá!

Parafraseando o Mesquita Machado, eu diria que:

É BOM VIVER EM BOSTON!

Friday, May 11, 2007

THE MINGUS BIG BAND & THE MINGUS DYNASTY (REGATTABAR)



Filmei algumas partes, depois ponho aqui...agora está na hora de ir para Cape Cod!!! ;)

Tuesday, May 08, 2007

AVALON

Monday, May 07, 2007

SEMANA DE ACTUALIZAÇÕES:

Esta semana vou tentar actualizar o blog e postar algumas fotos que foram ficando esquecidas.

CONCERTO DOS MONO



O concerto foi excelente! O som estava muito alto, como em todos os concertos do Middle East. Eles dão tampões para os ouvidos, e toda a gente os usa. Não percebo a lógica...se é para ouvir com tampões nos ouvidos, ou seja, mais baixo...não seria mais simples baixar o volm e pronto?

A foto está uma porcaria, eu sei. Mas preocupei-me sobretudo em filmar. Infelizmente fiz filmes grandes demais e agora não consigo pô-los no youtube. De certeza que hé outra maneira qualquer de os poder postar no blog, mas eu sou naba e desconheço...

Sunday, May 06, 2007





Saturday, May 05, 2007

Turma de "The experience of forgiveness"



Um grupo muito heterogéneo em termos de maneira de ser/pensar e idades. Mas que teve uma química impressionante, talvez também pela natureza da aula, que funcionou mais ao estilo de uma dinânica de grupos do que propriamente de uma aula académica. Todos os elementos do grupo são unânimes em dizer que nunca tinham tido uma aula tão original, tão marcante, e em que se criasse o tipo de química que se criou entre todos os elementos do grupo. Eu concordo. Sem dúvida uma experiência marcante e inesquecível. Vou sentir muita falta de ter estas aulas e estar com este grupo às quartas! Já combinamos uma ida a Cape Cod lá para Junho. Eu e a Helena vamos lá já este fim de semana! O Ken (um dos elementos) tem uma casa lá e convidou-nos! Vai também levar-nos a Provincetown porque diz que vivem lá imensos portugueses! O ken comentou que achava engraçado as zonas costeiras dos USA serem muito habitadas por Portugueses. Já lhe expliquei que não é coincidência, que nós tugas realmente temos uma ligação visceral (e histórica!) com o mar. Estou ansiosa que chegue o próximo fds...toda a gente diz que Cape Cod é lindíssimo!

Her...além de não ver as baleias, fui para o concerto da Cesária Évora para descobrir que o concerto é só a 23 de Junho. Realmente, está escrito no meu bilhete. O mais incrível é que confirmei duas vezes que era amanhã antes de marcar! Como é que é possível??? Só mesmo eu para conseguir fazer estas coisas!!!! :P Antes do concerto, e para me inspirar para o mesmo, estive a ouvir Cesária Évora no quarto da Emma enquanto comíamos morangos com chantily...o inspiração não serviu de nada, mas os morangos com chantily valeram a pena! :P

A falta do concerto foi compensada com um jantar numa esplanada na Newbury Street.

Amanhã é o Mayfair: das 12h às 18h vão estar6 palcos em Harvard Square onde vão decorrer concertos e danças. Amanhã conto como foi.
:( Claro que adormecemos e não fomos ver as baleias!

...não faz mal, as baleias não tiram férias do oceano e tenho mais 4 meses pela frente!
PARA A HELENA:

:) Acabei de ler o teu comentário...obrigada! Para que todos também saibam: o sentimento é recíproco, e se a minha experiência em Boston está a ser incrível muito se deve a ter-te conhecido! Não consigo imaginar de todo estar aqui sem ti...e nem quero pensar na altura em que vou deixar de te ver todos os dias!!! :(

Mas...

Em Boston, em Paris, em Lisboa ou em Braga: os nossos caminhos hão-de cruzar-se vezes e vezes durante muitos e muitos anos. Eu pelo menos não pretendo abdicar de maneira nenhuma da tua amizade...por mais que o oceano atlântico nos venha a separar! ;)

OBRIGADA AMIGA!



Não, isto não é um bar, é mesmo uma casa de alguém que nem cheguei a conhecer! :P
Só pessoal do MIT..tirando eu e a Emma! Acabei a noite numa "acesa discussão" com um americano, um francês e um iraniano...para quem está fascinado com este tema das perpectivas sobre guerra, paz, violência de estado...mas que privilégio poder beber o conhecimento desta gente e absorver todas as especificidades culturais! Ouvimos no telejornal o que supostamente pensam os franceses...ouvimos o que pensam os iranianos...mas falar com um francês/iraniano/americano, perguntar-lhe olhos nos olhos a opinião...assistir à troca de opiniões entre os 3...o que pensam, o que sentem, como nos vemos uns aos outros...MAS QUE PRIVILÉGIO!!!

Há pessoas interessantes em todo o lado. Mas sair com pessoal do MIT ou de Harvard aumenta seriamente a probabilidade de passar a noite a ter conversas que massacram, no bom sentido, o cérebro! MAS QUE PRIVILÉGIO!!!

É nestas conversas que vou encontrar o "sumo" da minha tese...não em livros e artigos. Riqueza intelectual e cultural: eis o prato forte de Boston!

Ah!!!! E arranjei pessoal com quem tocar! Dois brasileiros e um grego que querem "dar uns toques", e pelos vistos nos dormitórios do MIT há uma sala de ensaios. Tem bateria, só lhe faltam os pratos, mas pelos vistos posso alugar pratos. Finalmente vou matar a fomeeeeeee!!!!!!

Programa para amanhã:

Manhã: viagem de barco para ir ver baleias

Tarde: tocar. YYYYeeessssss!!!!!!

Noite: Cesária Évora (mãe, vou lembrar-me de ti!)

São 4h15...tenho de acordar às 8h30 se quiser ir ver as baleias. Mas pronto, vim aqui porque voltei da festa entusiasmada! Não, não estou bêbeda. Estou apenas feliz! E com sono...estão a ver como as crianças ficam quando estão com sono (excitadíssimas, ninguém as atura?). Eu estou assim! Desculpem! Não venho ao blog há quase uma semana e agora que venho estou com estes devaneios.

BOA NOITE!