Friday, March 09, 2007

E agora vamos ao que interessa: RED SPAROWES WWWWWWWWOOOOOOOOWWWWWWWW!!!!!!!!!!!!!!!!

MAS QUE CONCERTO! MAS QUE BANDA!

O pior é que não tenho fotos! A máquina ficou sem bateria, sdhgjhgdjhagsfhdgj!!!!

Bem, vou começar pelo início:

O bar: TT The Bear's, mesmo ao lado do Middle East. É um bar pequeno, que não tem as dimensões do Middle East. A sala onde as bandas tocaram era mais ou menos do tamanho do espaço onde tocamos no censura prévia! :) O palco mais ou menos do género do nosso palco no Insólito. E a tela deles, igualzinha à nossa: um lençol! :)

Primeira banda: Caspian. Banda aqui de Boston, 4 elementos, post-rock. Muito na onda de Red Sparowes, mas com uma bateria mais para o punk. Bem, o melhor é irem ouvir no site deles (escrevam Caspian no google e aparece link para o site). Gostei do concerto deles...mas depois de ter visto Red Sparowes não posso deixar de dizer, que os Caspian, por comparação, apenas dão uns toques! :P

Segundo concerto: William Elliott Whitmore

"William Whitmore is a deep-blues vocalist and musician from Iowa. He usually plays banjo or guitar while singing but on occasion performs with his voice alone. His captivating performances have drawn some comparison to Tom Waits and Johnny Cash. While his vocal range is reminiscent to the aforementioned artists, this comparison also extends to his ability to fuse together musical genres and respective audiences. While he has earned much acclaim from the folk, blues and alt-country communities he is also rooted in the hardcore punk community. Whitmore re-connects blues with hardcore, punk, and rock."

Trocando por miúdos: as músicas são completamente "americanas", à Bob Dylan (tocou uma música do Bob Dylan, lembrei-me logo da minha mamã!)...e consegue ser uma espécie de "figura de culto" para o pessoal do hardcore e do punk. Tanto é que tocou nesta noite, entre Caspian (pesados!) e Red Sparowes (Pesados pesados!). Foi engraçado e serviu para acalmar um bocado os ouvidos. ;)

RED SPAROWES: WOW! WOOOOWWWW! WWWOOOOOWWWW! É tudo o que consigo dizer. Mas que concerto incrível, deu-me uma vontade de tocar, tocar, tocar! Eles são mesmo muito bons! As músicas têm uma intensidade incrível, e eles alternam na perfeição os momentos de explosão, agressivos, com pequenos trechos suaves, melancólicos...e depois voltam a explodir!

...pq é que isto é apelidado de post-rock e não de metal? Por não ter berros? :P Por causa das transições para momentos mais calmos? As bandas de black/dark metal também o fazem. No mínimo, este tipo de post-rock tem muitas raízes no metal.

Curiosidades:

Semelhanças com os i:

Para além da tela/lençol, o tipo de imagens que passavam lembrou-me muito a nossa montagem do Dead Man. Passaram imagens desse género durante o concerto todo, e funcionou bem, temos de pensar mais nesse recurso. A meio do concerto, dei por mim a pensar nisto, se valia ou não a pena investir nas projecções, porque reparei que eu própria não estava a ligar nenhuma às imagens mas apenas ao concerto...mas talvez eu tenha o viés de tocar um instrumento e ficar obcecada a olhar para as execuções dos músicos...acho que com o público em geral pode resultar.

ELES AINDA SÃO MAIS ANTI-SOCIAIS DO QUE NÓS! :) No início do concerto disseram "Boa noite" (se é que disseram mesmo!), depois começaram a tocar de rajada, as músicas todas encadeadas, sem qualquer paragem. E no fim: "obrigado, boa noite".

Eu sei que muita gente critica a nossa atitude reservada em palco, o facto de fazermos poucas paragens, de interagirmos pouco com o público. Eu própria nos critiquei.

Mas sinceramente, em Red Sparowes resultou. Porquê? Porque as passagens entre as músicas faziam sentido, viu-se que estava tudo planeado. Eu estava a ouvir as músicas e não me apetecia ver quebras, ouvir palmas, aquilo estava a fazer-me sentido, aquelas passagens, aquela continuidade entre as músicas.

Por isso...se calhar não precisamos de deixar de ser anti-sociais! :P Basta planearmos bem as passagens entre as músicas. Acho que o nosso problema é que às vezes ficamos pelo meio termo: não passamos de forma contínua de uma música para a outra, mas também não aproveitamos as paragens para interagir com o público: há 2 boas opções, passar encadear as músicas, ou interagir com o público se paramos...momentos mortos é que não...e é o que nós fazemos!

O baterista tinha um ride da Zildjam, tal como eu. O baterista que vi no Middle East também tinha. :) Estes pratos são mesmo magníficos, ninguém resiste!




Que instrumento é este? Os Sparklehorse usavam, os Red Sparowes também usam. O que é isto, como se chama, alguém sabe?

3 Comments:

Blogger mia said...

Yep, de Boston! E vê-se que são adorados pela malta daqui, toda a gente conhecia as músicas, e assim. Gostei muito do tipo de ritmo que incutem nas músicas. De certeza que vou ter outras oportunidades de os ouvir, já que eles são daqui, pode ser que tu tb.. ;)

8:52 AM  
Blogger mia said...

Yep! Estive agora a ver a página deles, vão lançar um cd novo no dia 10 de Abril e a festa de lançamento é no The Paradise em Boston, no dia 13. Por isso, se depois der para prolongares mais uns dias a tua estadia cá, claro que vamos! Nesse dia tb vão tocar: Constants e On Fire, conheces?

Esta é uma das coisas engraçadas de Boston: compro bilhete para Red Sparowes & William Whitmore, chego ao bar e vejo também Caspian.

..e é tão giro ver boas bandas em sítios assim pequenos, em bares...em Portugal só vemos bandas não conhecidas em bares, as outras vemos no Coliseu, Hard Club, etc. Aqui tens estes bares, pequenos mas de culto, onde bandas como Sonic Youth ou Sebadoh gostam de vir tocar!

9:00 AM  
Blogger Alex said...

Mia, esta cena de interagir com o público é comprovadamente gay. As bandas a sério estão ali para tocar. Para interagir com o público vão a um bar beber uns canecos. Aliás, da última vez que fui a um concerto com uma banda que queria "interagir com o público" (Placebo, Paredes de Coura) aquilo meteu-me um nojo tão grande que me vim embora a meio.

2:05 PM  

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